A caridade passa também por tornarmo-nos pobres, percebermo-nos membros
dos outros, parcelas da realidade, tornarmo-nos acolhedores. Devemos
saber ser “carentes”, não num sentido infantil, mas para dar espaço ao
outro, para que ele dê. Não se trata de buscar uma carência de bens
materiais ou de afectos, mas de se esvaziar, de modo a sermos um espaço
que se abre para acolher a entrada do outro. Essa relação faz-nos ser
quem somos.
Vasco P. Magalhães, sj
ONDE HÁ CRISE, HÁ ESPERANÇA
Um pensamento para cada dia: ver em tudo o que acontece uma oportunidade de crescimento.