Nos últimos dias tem sido notícia uma atuação policial na Rua do Benformoso na zona do Martim Moniz em Lisboa. Esta operação policial alcançou um grande impacto mediático quando começaram a circular imagens de pessoas encostadas à parede de mãos no ar a serem revistadas pela polícia e o Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Miguel Coelho (PS), veio a público dizer que aquela operação policial estava focada numa “comunidade étnica”, sugerindo que esta força de segurança “parece” ter “motivações rácicas ou étnicas”.
Em julho aquele autarca dizia que “Há falsos sem-abrigo aqui (Martim Moniz) que estão na rua para vender droga e assaltar casas” e que deveria haver medidas urgentes para combater a insegurança naquela zona.
Quando a polícia intervém, aparentemente, não gosta e tentar inventar um caso. Outros políticos de esquerda (PS, BE e Livre) juntaram-se àquelas declarações o mais rápido que puderam para tentar manchar a imagem das forças policiais e o Governo.
Naquela operação, a PSP apreendeu dinheiro, sete bastões (madeira e ferro), envelopes com fotos tipo passe suspeitas de serem para uso em atividades ilícitas, um passaporte e diversos documentos por suspeita de auxílio à imigração ilegal, droga, uma arma branca e um telemóvel que constava como furtado.
O que se espera que aconteça quando há situações de insegurança? Que a polícia atue! E se for numa zona onde há muitos imigrantes deve a polícia deixar de atuar? Claro que não! Todos os cidadãos devem ser iguais perante a Lei. É a primeira vez que acontecem estas operações? Não! Até com o PS no poder!
A esquerda devia ter vergonha de colocar em causa a honestidade, seriedade, isenção e integridade das forças policiais.
Cabe aos políticos serem gestores e, como tal, traçarem as linhas políticas e orientações estratégicas. Cabe aos funcionários, neste caso às forças de segurança, executarem essas diretrizes. Se algum dia um partido se metesse no que a polícia pode ou não fazer então essa não seria a polícia de um país democrático, mas sim uma polícia política de uma qualquer ditadura. Daquelas polícias que a extrema-esquerda gosta. O surpreendente é o PS também gostar de polícias políticas.
João Lopes – PSD Almeirim