A greve geral, convocada por várias centrais sindicais, para esta quinta‑feira, dia 11 de dezembro, está a afetar serviços públicos e privados em Almeirim, provocando impactos em escolas, unidades industriais e transportes. Nesta manhã, moradores e trabalhadores sentem os efeitos do protesto em diferentes setores da vida local.
Segundo apurou o Jornal O Almeirinense, todas as escolas do Agrupamento de Escolas de Almeirim se encontram encerradas devido à adesão dos trabalhadores à paralisação. Já no Agrupamento de Escolas Salgueiro Maia – Fazendas de Almeirim, foi igualmente registada uma paralisação, o Centro Escolar de Fazendas de Almeirim está encerrado, enquanto os restantes estabelecimentos de ensino estão a funcionar normalmente.
No primeiro turno do dia, a adesão à greve na unidade da Sumol Compal e na base logística do Mercadona, em Almeirim, registou valores significativos, com 70% dos trabalhadores, em ambas as empresas, a participar do protesto, de acordo com dados avançados pelo STIAC (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Indústria Alimentar).
O setor dos transportes também sofreu condicionamentos consideráveis. A circulação de autocarros da Rodoviária do Tejo foi reduzida, deixando diversas pessoas sem transporte.
A greve faz parte de uma paralisação de 24 horas organizada pelos principais sindicatos portugueses, em protesto contra o chamado “pacote laboral” que o Governo pretende avançar. Este movimento sindical procura contestar alterações à legislação laboral que os sindicatos consideram um retrocesso nos direitos dos trabalhadores, com propostas que incluem maior flexibilidade na contratação, mudanças nos regimes de despedimento e no banco de horas, entre outros pontos contestados.
De acordo com a Agência Lusa, a nível nacional, a greve geral está a ter impacto em vários setores estratégicos. Escolas públicas, serviços de transporte ferroviário e rodoviário, recolha de resíduos, saúde e vários serviços administrativos registam paralisações ou funcionamento reduzido.













