Eleições ou confusões

Com o aproximar das eleições autárquicas, vão-se revelando as estratégias, as ideias e as pessoas para fazer a mudança. Se por um lado, ainda falta alguns meses, por outro, esses meses passam num instante, e para acelerar este tempo, já se começa a falar nas presidências. Para além de poderem criar confusão em alguns eleitores, pode influenciar votos.

Para confundir ainda mais as eleições, (aparentemente e no dia em que escrevo este texto) avizinham-se novas eleições legislativas, que acredito que não é desejada pela grande maioria, dos eleitores votantes e não votantes, pois nestas alturas todos têm opinião, mas muitos não querem fazer parte da solução. Não quero entrar em descrição sobre o tema, pois não teria espaço para descrever tudo o que penso, mas também não é esse o tema que quero abordar.

Para o bem e para o mal, as estruturas nacionais dos partidos têm sempre influência nas eleições locais, em alguns actos mais, noutros menos, mas acabam por influenciar. Também não é menos verdade que, nas eleições autárquicas é a pessoa ou pessoas que se apresentam nas listas que mais influenciam a decisão dos eleitores, e que muitas vezes não avaliam pela capacidade da pessoa, mas sim porque conhecem, ou sempre conheceram. Ora esse facto não atribui ao candidato capacidade para o cargo a que se propõem ser eleito, mas sim a experiencia de vida, profissional, social e política. Não necessariamente por esta ordem, mas nunca deve ser por experiência política em primeiro, porque isso nos coloca muitas vezes a ser governados por quem não tem “vida” para além da “vida política”. 

Almeirim padeceu deste “mal” durante 12 anos, não é altura de mudar!?A opinião e voto é de cada um, mas só fazendo parte da mudança se pode mudar.

João Vinagre – CDS Almeirim