Quinta da Alorna investe numa nova sala de enoturismo e eventos em Almeirim

A Quinta da Alorna, uma das propriedades vitivinícolas mais emblemáticas do Tejo, escolheu a empresa Beelt – Engenharia e Construção para conduzir a obra de reabilitação e ampliação da futura sala de enoturismo e eventos corporativos.

A área total da intervenção é de 564 metros quadrados, com um prazo de execução de 12 meses. A abertura ao público está prevista para 2026. O projeto de arquitetura é assinado pelo Atelier Miguel Lopo de Carvalho Arquitetos.

Segundo Tomás Caiado, diretor comercial da Quinta da Alorna, “através da construção da Sala José Santos, procuramos valorizar o património tricentenário da Quinta da Alorna. Este novo espaço vai permitir-nos estar mais próximos dos consumidores e parceiros, envolvendo-os num ambiente que promove uma imersão na nossa história e cultura vitivinícola”.

Por sua vez, Filipe Soares, diretor de produção da Beelt, sublinha que “esta obra representa a oportunidade de colocar a engenharia ao serviço de um legado com mais de três séculos”, destacando que a intervenção inclui “a reabilitação da estrutura existente, a criação de uma zona adjacente com estrutura metálica e a integração de soluções contemporâneas em betão, pedra e cortiça”.

O projeto abrange o antigo pombal e a antiga adega da Quinta da Alorna, espaços que serão reabilitados e integrados na nova Biblioteca de Vinhos, dedicada ao portefólio da produtora e aos seus 300 anos de história. A obra inclui também uma ampliação para apoio logístico a eventos corporativos e institucionais, com ligação direta à sala de barricas.

A nova sala de enoturismo e eventos terá o nome “Sala José Santos”, em homenagem ao colaborador mais antigo da Quinta da Alorna, que há mais de sete décadas trabalha com três gerações da família Lopo de Carvalho e continua ainda hoje ligado à propriedade.

Entre os materiais e soluções construtivas previstos, destacam-se acabamentos em pedra lioz, betão afagado e cortiça negra, conjugados com a recuperação de elementos originais, de modo a assegurar a continuidade da linguagem arquitetónica e do edifício histórico.