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Desporto

“Tive convites do Sporting e do Benfica”

Por: Daniel Cepa 29 de Dezembro, 2025 2 Minutos de Leitura

Pedro Silva foi dos melhores de uma geração de ouro do U. Almeirim. Participou em campeonatos nacionais. Marcou no estádio da Luz, num empate frente ao Benfica e chegou a ser convidado para jogar nos leões ou nas águias. A família e uma pessoa do clube unionista inviabilizaram em dois momentos a saída. 

Como olha hoje para a carreira que fez?

Orgulhoso pelo percurso desportivo e, acima de tudo, pelos amigos que o futebol me deu.

Qual o melhor momento?

É difícil escolher, porque felizmente tive muitos momentos bons, mas serão sempre especiais os títulos nas camadas jovens do UFCA, com os amigos de uma vida.

Quais os treinadores e dirigentes que mais o marcaram?

Ainda mais difícil responder… Todos foram importantes no percurso, mas os treinadores Firmino e Rui Galão, com quem fui, pela primeira vez, campeão distrital, marcaram-me para sempre. Não posso deixar de mencionar aquele que treinou quase todos os jogadores de Almeirim durante muitos anos: o “Mister Vítor Fininho”.

Se a memória não falha, marcou um golo na Luz num empate a uma bola para o Nacional de Juniores. Como recorda esse dia?

É verdade, mas esse jogo foi do Campeonato Nacional de Juvenis, no antigo campo n.º 3 do Estádio da Luz. Nesse dia não tínhamos grande responsabilidade quanto ao resultado porque jogávamos contra uma das melhores equipas nacionais. Mas era sempre uma boa montra e todos queríamos jogar bem. O tempo foi passando, fomos acreditando e chegámos ao fim com esse empate.

Aquela geração tinha grandes jogadores?

Aquela geração foi das melhores e mais tituladas que passou pelo UFCA. Muitos jogadores fizeram boas carreiras e outros não seguiram o futebol, mas valor não lhes faltava.

Acha que, como sénior, podia ter atingido outros patamares?

Podia, sim. Pelo menos é isso que ainda me dizem hoje em dia (sorrisos).

Na formação chegou a ter convites de algum dos grandes?

Sim. Do Sporting, em sub-13, mas não fui porque a minha família não queria que fosse tão novo para Lisboa. Mais tarde, em sub-15, houve interesse do Benfica, mas alguém ligado ao U. Almeirim fez de tudo para eu não ir… E conseguiu.

Como se descrevia enquanto jogador?

Um ponta-de-lança de referência, com boa visão de jogo, a segurar bem a bola e com o remate como principal característica.

Esse pé esquerdo era temido?

Diziam que sim (sorrisos).

Recorde o seu percurso.

Joguei toda a formação no UFCA e fiz lá duas épocas de sénior, uma ainda como júnior. Depois representei vários clubes nos campeonatos nacionais da 3.ª e 2.ª divisão e, no final da carreira, ainda joguei na 1.ª divisão distrital de Santarém.

E como treinador?

Comecei como adjunto dos séniores do Fazendense, com o Filipe Rego. Depois recebi um convite do Paulo Jacinto — se não disser isto ele mata-me (sorrisos) — para treinar o Footkart, onde estive 12 anos. Fiz uma pausa de um ano porque a vida pessoal não permitia e também porque precisava de descansar depois de tantos anos seguidos. Este ano ainda pensei em ficar parado (sorrisos), mas não consegui dizer que não ao Ruas, adjunto no Amiense, porque já havia ficado a promessa de trabalharmos juntos. Além disso, já treinei também a seleção de sub-13 da Tejo Cup.

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