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Santarém celebra 700 anos de D. Dinis e o centenário de Veríssimo Serrão

Por: Inês Ribeiro 24 de Novembro, 2025 2 Minutos de Leitura

Santarém recordou na sexta-feira, dia 21 de novembro, os 700 anos da morte do rei D. Dinis e os 100 anos do nascimento do historiador Joaquim Veríssimo Serrão, com um colóquio no Museu Diocesano da cidade.

Na sessão de abertura, Emanuel Campos, vice-presidente da Câmara Municipal de Santarém e responsável pelo pelouro da cultura, destacou o papel histórico da cidade. “Santarém foi cidade de reis e é cidade de historiadores. É precisamente aqui, nesta catedral, que ambas as figuras encontram síntese e sentido”, referiu. Destacou também que o local “foi palco de decisões régias e é berço de inteligências que explicaram o país”.

O autarca afirmou ainda a proximidade de visão entre as duas figuras históricas, apesar do distanciamento temporal. “Ambos perceberam que Portugal só existe porque há lugares que o sustentam. A grandeza de um país depende da grandeza das suas cidades centrais. Cidades como Santarém têm um papel que ultrapassa fronteiras administrativas. São centros simbólicos, referências morais e âncoras da continuidade nacional”, explica.

Sobre o legado de D. Dinis e Veríssimo Serrão, Emanuel Campos destacou que ambos deixaram marcas que ultrapassam as suas épocas e mostrou que o desenvolvimento de um país depende de cidades que refletem, agem e produzem cultura. “Santarém é uma das bases fundamentais de Portugal e continuará a sê-lo se soubermos preservar e valorizar esta herança”, acrescentou.

O colóquio sublinhou o papel histórico de Santarém como centro de poder e de influência e recordou que D. Dinis morreu a 7 de janeiro de 1325, no antigo Paço Real, na Alcáçova Nova, onde passou os seus últimos dias. Ao longo dos séculos, a cidade assumiu um papel estratégico e cultural relevante, ficou também conhecida como Capital do Gótico, pela riqueza do seu património artístico e arquitetónico.

O programa incluiu comunicações de especialistas sobre a importância do chamado Rei-Trovador e sobre a história e produção artística de Santarém, trazendo novos estudos e abordagens sobre estes temas.

O colóquio esteve associado ao Festival de Órgão de Santarém 2025, que teve início na noite de sábado, 22 de novembro, com um concerto na Catedral. A estreia absoluta da obra “Te Deum”, composta por Fernando Lapa em memória de D. Dinis, marcou a abertura do festival.

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