A Cultura é um dos marcos fundamentais do desenvolvimento de uma nação. Um povo inculto é socialmente inadaptado, gerador de conflitos e obstáculo ao progresso e à evolução da própria sociedade.
Por isto a Cultura terá (ou deveria) de ser uma das áreas fundamentais para o crescimento saudável de todo um Povo. Sem Cultura não há desenvolvimento e uma nação sem Cultura não tem futuro.
A forma como as pessoas entendem e valorizam a Cultura influencia o seu desenvolvimento pessoal e social, essencial para a preservação da identidade nacional e afirmação do País no contexto das relações internacionais.
Um povo inculto nunca será verdadeiramente uma nação soberana e digna, porque é permeável a todo o tipo de populismos e manipulações que tanto agradam aos extremismos e aos atuais promotores de governos centralistas e despóticos.
Uma prioridade política democrática seria que todos tivessem acesso à Cultura nas suas mais diversas formas, porque a Cultura foi sempre o grande inimigo das ditaduras.
Para lembrar que em 1983 pela primeira vez a Cultura foi elevada ao estatuto de ministério, num governo de Mário Soares
O Governo da AD que recentemente tomou posse, retomou uma política que caracterizou anteriores governos do PSD e da direita, ou seja, encostar a Cultura a um canto, num ministério que engloba a Cultura, a Juventude e o Desporto, secundarizá-la numa secretaria de estado. Foi assim com Cavaco Silva, com Passos Coelho e agora com Montenegro. Pode dizer-se que a matriz cultural da direita é o combate à Cultura.
Um Governo sem Cultura será sempre um Governo medíocre.
Gustavo Costa – PS Almeirim