A gripe das aves foi confirmada numa exploração comercial de galinhas poedeiras na freguesia de Paialvo, concelho de Tomar, elevando para 51 o número de focos detetados este ano em Portugal, segundo dados da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
O foco agora identificado corresponde ao subtipo H5N1, o mais comum no país. Só durante o mês de dezembro já foram confirmados três casos de gripe aviária no distrito de Santarém.
Perante o aumento de ocorrências, a DGAV voltou a alertar para o elevado risco de disseminação do vírus e mantém em vigor o confinamento obrigatório das aves domésticas em todo o território continental. Estão igualmente proibidas feiras, mercados, exposições e concursos de aves de capoeira e aves em cativeiro.
Nas zonas de proteção e vigilância definidas pelas autoridades, é proibida a circulação de aves, o repovoamento de espécies cinegéticas, bem como a circulação de carne fresca, ovos para consumo humano e subprodutos de origem animal provenientes de estabelecimentos localizados nessas áreas.
A nível europeu, a Comissão Europeia atualizou as zonas de proteção e vigilância devido ao surgimento de 74 novos casos de gripe aviária de alta patogenicidade em explorações avícolas de vários Estados-membros. Além de Portugal, registaram-se focos em países como Alemanha, França, Espanha, Itália, Países Baixos, Polónia e Bélgica, entre outros.
A transmissão do vírus da gripe aviária para humanos é considerada rara, mas, quando ocorre, pode originar quadros clínicos graves.














