GNR arranca com “Censos Sénior 2025” para apoiar idosos em situação de isolamento e vulnerabilidade

A Guarda Nacional Republicana (GNR) iniciou esta quarta-feira, 1 de outubro, a Operação “Censos Sénior 2025”, que decorre até 16 de novembro em todo o território nacional. A iniciativa, enquadrada no policiamento comunitário e integrada no programa “Apoio 65 – Idosos em Segurança”, pretende identificar e acompanhar a população idosa mais vulnerável, sozinha ou em situação de isolamento, promovendo comportamentos de autoproteção e reforçando o sentimento de segurança.

A operação mobiliza cerca de 420 militares das Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC), que, em articulação com parceiros locais e nacionais, irão privilegiar o contacto de proximidade com os idosos.

Segundo a GNR, desde a primeira edição em 2011 que a operação tem permitido atualizar a sinalização desta população, reforçando a confiança e criando uma ligação mais próxima entre os idosos e os militares da Guarda.

Na edição de 2024, a GNR sinalizou 42 873 idosos a viver sozinhos, isolados ou em situação de vulnerabilidade, tendo comunicado os casos mais graves às entidades competentes, nomeadamente de apoio social. No distrito de Santarém, foram contabilizados 2020 casos.

No mesmo ano, foram ainda realizadas 369 ações em sala e 4 859 ações porta-a-porta, abrangendo mais de 31 mil idosos.

Em 2025, a operação foi reforçada e prolongada. Entre 1 de janeiro e 15 de setembro, a Guarda já realizou 8 160 ações de sensibilização, das quais 569 em sala e 7 591 porta-a-porta. O objetivo passa também por alertar para riscos de violência, burlas e furtos, combater o isolamento social, identificar cuidadores informais e capacitar os idosos para uma utilização mais segura da internet.

No mesmo período, a GNR registou 1 942 burlas, 4 964 furtos e 327 roubos em que idosos foram vítimas, tendo procedido à detenção de três pessoas por burlas, 57 por furtos e 32 por roubos.

Com esta operação, a GNR reforça a sua missão de proximidade e proteção da população idosa, garantindo um policiamento “mais humano e atento àqueles que mais precisam de apoio”.