A Polícia de Segurança Pública (PSP) interveio, nos últimos dias, em duas situações distintas de menores em risco, nos concelhos de Santarém e Tomar, que resultaram na retirada das crianças às respetivas progenitoras, com o objetivo de salvaguardar a sua saúde, segurança e bem-estar.
No concelho de Santarém, a intervenção ocorreu no dia 10 de dezembro, após a PSP ter recebido informação relacionada com uma eventual situação de negligência, envolvendo condições inadequadas de higiene, associadas a animais de companhia e possível risco para a saúde pública. No local, elementos da Esquadra Integrada de Santarém e da Brigada de Proteção Ambiental verificaram a existência de um menor de oito anos a residir na habitação, em condições consideradas graves.
De acordo com a avaliação efetuada, a criança encontrava-se trancada num quarto, rodeada de dejetos de animais, lixo acumulado e um intenso mau cheiro, circunstâncias que representavam perigo iminente para a sua saúde. Perante a situação, o menor foi imediatamente encaminhado para as Urgências do Hospital Distrital de Santarém. Em articulação com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Santarém, foi possível contactar o progenitor, que assumiu a guarda da criança.
Já no concelho de Tomar, a PSP foi chamada a intervir no dia 17 de dezembro, após sinalização de uma situação de menor em perigo numa escola do 1.º ciclo. A criança, do sexo feminino, encontrava-se acompanhada pela progenitora, que apresentava sinais evidentes de embriaguez, situação confirmada pelas autoridades no local, através da Esquadra Integrada de Tomar.
Face ao risco identificado, e em cumprimento da legislação em vigor, foi determinado o acolhimento de emergência da menor, como medida imediata de proteção. A criança foi transportada para o serviço de pediatria do Hospital de Torres Novas e, posteriormente, encaminhada para uma instituição de acolhimento, onde permanece sob acompanhamento das entidades competentes.
A PSP reforça o apelo à colaboração da comunidade, sublinhando a importância de comunicar às autoridades qualquer situação que possa colocar crianças ou jovens em perigo, permitindo uma intervenção célere e adequada para a sua proteção.













