Como é preciso fortaleza para enfrentar o deserto! Tantos desânimos! Porque o paradigma da travessia do deserto, ou da travessia do mar, com tempestades, com dias de sol, com dias de alegria, é a força ou a energia de não desanimar, de não voltar para trás. “Então, já que é difícil, voltamos para o Egipto!” “Já que não há patrão, construímos aqui um deusinho alternativo.” Foi aquela perseverança que permitiu atravessar o deserto, que o peregrino tem de ter para que mesmo no cansaço não desanime e prossiga em frente. Por isso a imagem do peregrino é tão construtiva e tão cristã. Saber que a fortaleza do caminho é Cristo. O peregrino precisa dessa fortaleza para saber viver os seus cansaços, aceitá-los, tirar partido deles, criar etapas, não desistir.
Vasco P. Magalhães, sj
ONDE HÁ CRISE, HÁ ESPERANÇA
Um pensamento para cada dia: ver em tudo o que acontece uma oportunidade de crescimento.
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Onde há crise, há esperança
Onde há crise, há esperança: 20 de agosto de 2021
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