GNR assinala Dia Mundial de Combate ao bullying com ações de sensibilização nas escolas

A Guarda Nacional Republicana, no âmbito da prevenção e do combate à violência, ofensas, ameaças e qualquer tipo de intimidação em contexto escolar, associa-se, hoje, dia 20 de outubro, ao Dia Mundial de Combate ao bullying, pela relevância que representa na vida das crianças e jovens.

Em comunicado, a Guarda refere que pretende “alertar e sensibilizar a população em geral e, em particular, as crianças e jovens, os quais serão as mulheres e homens de amanhã, para a relevância da temática com o objetivo de apelar a uma estratégia de consciencialização, que visa contribuir para a mudança de comportamentos da sociedade e para a progressiva intolerância social face à violência nas escolas”. 

“A violência ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas esconde ou evita a denuncia da agressão sofrida, pelo que esta sensibilização é extensível aos pais, professores e funcionários pelos sinais de alerta que devem procurar denunciar e saber reconhecer, no contexto escolar e em ambiente familiar”, acrescenta a mesma fonte.

A GNR tem a decorrer desde o dia 16 até 22 de outubro, várias ações de sensibilização à comunidade escolar sobre bullying, no âmbito da Campanha Escola Segura 2023/2024.

O bullying é um conjunto de atos que servem para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e reiterados, praticados por uma ou mais pessoas no contexto de uma relação desigual de poder, causando dor e angústia na(s) vítima(s). Atualmente, e associado ao recurso às novas tecnologias, nomeadamente às redes sociais, o bullying tem assumido novos contornos, dando origem à vertente virtual do ciberbullying.

Por norma os sinais de alerta são silenciosos, aconselhando-se os pais, professores e todos os cuidadores a estarem atentos a sinais, tais como alterações de humor, abatimento físico e/ou psicológico, sinais de impaciência ou ansiedade, queixas físicas permanentes (dores de cabeça, de estômago, perturbações no sono, nódoas negras), irritabilidade extrema, ou qualquer outra mudança de comportamento.

Pese embora o bullying não se encontrar tipificado na legislação penal como crime, o mesmo está associado a vários crimes tais como crimes de ofensas à integridade física, injúrias, ameaça e coação, correspondendo os dois primeiros aos comportamentos mais frequentes.

“Continua a ser prioritário consciencializar para esta forma de violência e incentivar as vítimas a denunciarem estas situações e encontrar formas de as prevenir”, conclui a força de segurança.