A cidade de Almeirim recebeu esta quarta-feira, dia 24 de fevereiro, a cerimónia de assinatura do protocolo entre a Câmara Municipal e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). 

Para Eduardo Cabrita, a construção é “uma resposta nacional e profissional na área da Proteção Civil”. Temo-lo vindo a fazer desde 2017 com um resultado que é essencial: três anos consecutivos com menos de 50% de ocorrências e menos de 50% de área ardida relativamente à média dos anos anteriores deste século”.

O Ministro da Administração Interna também admitiu que a cerimónia foi o “passo mais da afirmação de um conjunto de vetores estratégicos da atuação do Governo que tem marcado o país ao longo dos últimos anos”. 

Pedro Ribeiro salientou a importância do futuro espaço do Comando Nacional de Proteção para a descentralização da Proteção Civil: “Um Comando Nacional no concelho de Almeirim que vai projetar forças de proteção e socorro naturalmente para todo o país é uma mais-valia e é naturalmente também uma forma de nós atrairmos serviços, pessoas e muitas delas naturalmente que acabarão por se ir fixando cá, aliás, como já aconteceu com outras valências que aqui temos entre a base da Força Especial de Proteção Civil e o Comando Distrital de Operações de Socorro.”

O Presidente da Câmara Municipal de Almeirim afirmou que ainda não existem datas para o início das obras, mas que o concurso está a decorrer e acredita que “se tudo correr bem, durante o ano de 2022 teremos então o edifício concluído.”

A autarquia vai ceder três lotes da Zona Industrial para as instalações do Comando Nacional de Proteção, onde já se encontra o Comando Distrital de Operações de Socorro. A construção do Comando Nacional apresenta um investimento de 2,4 milhões de euros, onde 25% vão ser financiados pela Câmara Municipal. Na cerimónia, também estiveram presentes os autarcas da Câmara Municipal e presidentes de Junta das freguesias do concelho de Almeirim. 

No ano passado, a Força Especial de Proteção Civil participou em 630 missões de combate aos incêndios florestais e 500 missões associadas ao Plano de Operações Nacional da Serra da Estrela.