O estado da oposição

É sempre de saudar quando a oposição a qualquer órgão de poder, legitimamente eleito pelas populações, critica e apresenta novas soluções ou iniciativas com o intuito de contribuir para uma efetiva melhoria da atividade do órgão em causa. São princípios fundamentais do direito e da vivência democrática.

Porém quando a oposição se deixa arrastar para a crítica sem propostas alternativas, levanta problemas infundados ou inventa propósitos obscuros acerca dos adversários sem qualquer prova, temos de concluir que a oposição é débil, pouco atenta ou age de má-fé. E estes são sintomas que degradam o debate democrático, não beneficiam ninguém e prejudicam essencialmente quem assim age.

Em Almeirim a qualidade da obra feita pelo executivo do PS, presidido por Pedro Ribeiro, mas também daquela que está em andamento e da projetada para o futuro, é por demais reconhecida pela população do nosso concelho e não só.

Por isso espanta que, à falta de argumentação válida e enriquecedora, responsáveis políticos da oposição critiquem a nova Creche Municipal argumentando com o seu custo e pondo em causa os profissionais que lá trabalham e o saber fazer dos responsáveis. E porquê? Porque acham que só a iniciativa privada é que faz bem. E se perguntassem aos pais dos meninos o que pensam eles das instalações, da qualidade do serviço e dos preços praticados? 

Mas, para além dos óbvios propósitos políticos de cada um, quando a vertigem do dizer mal contamina o raciocínio, surgem elucubrações e cenários de enredo kafkiano que chegam ao ponto de afirmar que a tília do cemitério morreu… assassinada pelo PS, por mera vingança política. Nem mais! Saúda-se a imaginação, mas que não faça escola, pois desejamos longa vida à nova tília-filha que os socialistas vão plantar no mesmo local.

É este o estado da oposição.

Gustavo Costa – PS Almeirim