O novo governo

O XXIII Governo Constitucional, o terceiro chefiado por António Costa, tomou posse esta
quarta-feira.
O PS venceu as legislativas de 30 de janeiro com 2.302.601 votos, 41,38% do total, e elegeu 120 dos 230 deputados.
O PSD ficou em segundo lugar, com 77 deputados. O Chega conseguiu a terceira maior
bancada, com 12 deputados, seguindo-se a Iniciativa Liberal, com oito, o PCP, com seis, o BE, com cinco, o PAN, com um, e o Livre, também com um.
Nesta legislatura desaparecem duas forças políticas do Parlamento: o CDS-PP, que tinha presença desde 1976, e o Partido Ecologista “Os Verdes” que, apesar de nunca ter ido a votos sozinho, tinha assento graças à coligação com o PCP.
Este governo não traz grandes surpresas, fruto da carta branca que os portugueses deram ao António Costa, sendo um governo dos fiéis do PM privilegiando o aparelho político contrariamente á competência.
Aliás arrisco-me a dizer que haverá alguns ministros e secretários de estado na sua
prepotência e no seu próprio mundo, que é muito diferente do comum dos mortais, acharão que fizeram um bom trabalho, não conseguindo descortinar a enorme incompetência com que governaram este país levando-o para a cauda da Europa nos sectores fulcrais da sociedade
(Saúde, Economia, Educação, etc).
O PRR é um plano muito mais virado para o Estado e menos virado para a economia e para as empresas que é quem cria verdadeiramente riqueza num país, parecendo mais um plano do Estado e não do país.
Estamos constantemente a ser ultrapassados pelos outros países da europa e sem sombra de dúvidas mais ano menos ano vamos ficar em últimos com tudo o que isso acarreta para as futuras gerações, fruto desta política do estado e para o estado, igual aos países totalitários e de terceiro mundo.