O orçamento

Com a queda do Governo abriu-se uma nova oportunidade para o debate do orçamento.

Quando Marcelo Rebelo de Sousa pede responsabilidade à classe política, dando tempo para que seja aprovado o orçamento do próximo, impedindo a aplicação de duodécimos em 2024 ele espera responsabilidade. E o que é que aconteceu? Tudo o contrário.

O PS de forma ardilosa começa a dar a todos tudo aquilo que antes se recusava a dar. Todas as medidas populares que se lembram saltaram para o orçamento. Aquilo que antes era impossível agora é uma realidade. Porquê oferecer pouco quando se pode oferecer muito, desde que em troca se recebam os votos, tudo vale.

Veja-se como exemplo o tão badalado aumento do Imposto Único de Circulação (“dois euros por mês” em Imposto de Circulação, um máximo de 25 euros por ano, por cada proprietário de um carro mais antigo. Inicialmente O Governo anunciou esta medida porque era muito importante descarbonizar e como se sabe os carros mais antigos poluem mais, para isso pretendia-se cobrar maior IUC mas como agora há eleições, se calhar o ambiente não é assim tão importante. O que interessa as emissões de CO2 quando há eleições para ganhar?

Assim é o PS. Sem ideias, mas com um objetivo, a Vitória a todo o custo.

Será que o povo não percebe que está a ser manipulado? Que este não é o verdadeiro PS? Se o PS fosse novamente eleito, tudo aquilo que não foi aprovado este ano, avançaria no próximo ano. O país não pode cair novamente em artimanhas deste género. É tempo de dizer basta. Dia 10 de Março temos de votar PSD.

João Lopes – PSD Almeirim