Chuva forte e trovoada coloca concelho de Almeirim sob aviso amarelo

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) lançou um aviso amarelo devido à previsão de precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada, para amanhã, dia 15 de janeiro, no concelho de Almeirim e restante distrito de Santarém.

Segundo o IPMA, o aviso entra em vigor entre as 6h00 e as 15h00 de amanhã. A chuva vai ser presença assídua durante o resto da semana, sendo que as temperaturas máximas vão rondar os 15º e os 20º Celsius e as mínimas vão estar entre os 12º e os 16º Celsius.

O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Também a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu um aviso à população para o risco de ocorrência de cheias e inundações.

No aviso, a ANEPC refere que a previsão do IPMA pode levar a “inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento ou por galgamento costeiro”, bem como a ocorrência de cheias, “potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.

A Proteção Civil avisa também para a instabilidade de vertentes e risco de deslizamentos e derrocadas, piso rodoviário escorregadio devido possíveis lençóis de água, queda de árvores e de postes de comunicações e energia, danos em estruturas montadas ou suspensas e dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, em particular nos períodos de maré cheia, “podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis”.

Como medidas preventivas, a ANEMC recomenda a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas e fixação adequada de estruturas soltas ou suspensas, nomeadamente andaimes e ‘placards’.

A Proteção Civil recomenda ainda precaução junto de áreas arborizadas, da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas, “evitando a circulação e permanência nestes locais”, a adoção de uma condução defensiva, não atravessar zonas inundadas e atenção às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.