Martim, a nova coqueluche da canoagem

Chama-se Pedro Martim Ferro Figueiredo, mas gosta mais de ser tratado por Martim. O gosto pela canoagem começou há cinco anos.

O principal impulsionador foi o pai que lhe falou da canoagem e o levou a experimentar, desde então os dois não querem outra coisa.

“Desde há dois anos que os resultados têm sido melhores, ficando entre os primeiros 10 a nível nacional, mas continuei sempre a trabalhar para chegar aonde queria, à seleção. O “jeito” que tenho pode-me levar a provas internacionais por todo o mundo a representar o nosso país, mas para isso, não será um trabalho fácil pois, para o ano, entro para a categoria dos U23 que é das mais competitivas”, explica a O ALMEIRINENSE.  

Concentrado e assertivo, Martim diz que chegar à seleção sempre foi um grande objetivo sendo que demonstra que se está entre os melhores do país e que se irá representar Portugal.”

Recentemente, o jovem, nascido em Almeirim, ficou em 16.º na estreia no Campeonato Europeu e “chegar a uma final num europeu demonstra que houve bastante treino por detrás, bastante empenho e que é uma recompensa de tudo isso, mesmo tendo sido uma final B, tenho de ter em conta as minhas capacidades e ver que estou entre os melhores da Europa, e que o método de treino de todos os outros competidores é ainda mais intensivo!”, remata. 

O Martim fora do desporto é um rapaz esforçado naquilo que o interessa. “E tenta ser um rapaz simpático e educado que se dá bem com toda a gente”, confessa.

Martim estuda na ETPR em Tremês, no curso de eletrotécnia no 11° ano. Num futuro próximo, pensa seguir a área de Engenharia Electrotécnica, e o objetivo será manter a canoagem. “Veremos como as coisas se desenrolam e se as condições irão proporcionar a oportunidade de continuar a trabalhar nos meus objetivos desportivos”.