GNR reforça patrulhamento para prevenir incêndios no distrito de Santarém

A Guarda Nacional Republicana (GNR) está a intensificar o patrulhamento em todo o território nacional, nomeadamente no distrito de Santarém, devido ao agravamento do risco de incêndio nos próximos dias. A operação arrancou no dia 23 de julho e vai prolongar-se enquanto persistirem as condições meteorológicas adversas, como o calor intenso, o vento forte e os baixos níveis de humidade no ar.

Na região de Santarém, onde as áreas florestais e agrícolas têm especial expressão, a GNR está a reforçar a vigilância no terreno. A operação mobiliza as valências de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), Territorial e Investigação Criminal, com o objetivo de travar comportamentos de risco e prevenir a ocorrência de incêndios rurais.

A GNR apela à população para que adote comportamentos seguros durante este período crítico. Fumar ou fazer fogueiras em espaços florestais, realizar queimas ou queimadas, lançar foguetes ou balões com mecha acesa, fumigar apiários sem dispositivos de retenção de faúlhas e circular com tratores ou máquinas agrícolas sem equipamentos de segurança, como extintores e tapa-chamas são alguns dos comportamentos de risco a evitar.

Desde o início do ano e até 21 de julho, a GNR levou a cabo 28 699 patrulhas de vigilância e deteção de incêndios rurais em todo o país, que resultaram na detenção de 29 pessoas por incêndio florestal e na identificação de 458 suspeitos. No mesmo período, registaram-se 3 678 incêndios rurais, que consumiram mais de 11 500 hectares de vegetação.

As investigações da GNR apontam o uso negligente do fogo como a principal causa dos incêndios, responsável por 35% dos casos. Seguem-se as causas indeterminadas, com 22,5%, e os atos de incendiarismo, que representam 21,5%.