“Candidato-me porque quero e desejo o melhor para a terra onde nasci, cresci e vivo”

PREPARAR O FUTURO É este o slogan de António Nunes que junta ainda a ideia de “Conquistar para Governar”. O sindicalista é um inconformado e decidiu aceitar o convite do PSD/CDS para tentar ganhar a junta.

O que a levou a candidatar-se?
Após vários incentivos por parte de alguns raposenses e de muito ponderar, resolvi encabeçar como independente na lista da coligação PSD/CDS à Junta de Freguesia da Raposa, conseguindo reunir um lote de homens e mulheres da nossa terra capazes de levar a cabo este projeto até ao fim. Candidato-me porque quero e desejo o melhor para a terra onde nasci, cresci e vivo.

Que balanço faz do último mandato de Cristina Casimiro?
Não posso fazer o balanço de uma coisa que não existe. A pandemia está cá, existe há 17 ou 18 meses, mas pergunto: e antes? A pandemia não pode servir de desculpa para tudo.

A que se propõe nos próximos anos?
Desde já quero pedir desculpas aos leitores por não levantar a ponta do véu sobre o manifesto de intenções se eu tiver o privilégio de ser eleito, mas quando sair, em breve todos ficarão a saber.

O que o levou a entrar como independente numa candidatura do PSD/CDS?
Como toda a gente deve saber, a Raposa sempre foi considerada uma aldeia-jardim e, perante a passividade dos
nossos autarcas em concluir pequenas coisas, a minha maior revolta é vermos estradas do nosso concelho que precisam de levar um tapete de alcatrão, nomeadamente a estrada que liga Paço dos Negros à freguesia de Lamarosa, estarem num estado miserável e na Raposa ter-se andado a alcatroar terrenos privados. Eu não estou a pôr o meu dinheiro e o dinheiro dos outros contribuintes para arranjar o terreno das outras pessoas. Por acaso, um desses terrenos que levou perto de 200 metros de alcatrão culmina com a casa da tia da presidente da Junta de Freguesia. Isso é inadmissível no nosso concelho e em Portugal! Porque o nosso concelho, presentemente, é Almeirim e Benfica do Ribatejo. A Raposa foi esquecida pelos nossos autarcas. E isso eu não tolero, porque sou uma pessoa que sempre defendo o que é melhor para a terra onde eu vivo.

Acha que os eleitores percebem a sua mudança?
Muita gente me tem dito que foi uma grande mudança, pois eu fui militante do PS durante 30 anos e, por causa da passividade dos nossos autarcas e das promessas que não foram cumpridas, eu decidi bater com a porta. Quero dizer aos eleitores que as minhas convicções estão cá todas. Eu não deixei de ser quem era só por ser candidato independente. Eu não sou candidato do PSD/CDS e não sou candidato de direita. Eu sou um candidato independente apoiado pela coligação PSD/CDS.

Chegou a ser equacionada uma candidatura sua pela CDU?
Sim, é verdade! Durante dois meses tive conversações com o responsável local, fizemos uma lista forte e coesa,
capaz de dar frutos. No entanto, os ditos comunistas da Raposa, que eu lhes chamo comodistas, quando souberam da minha presença na lista, vetaram alguém que vinha do PS. Eu quero acreditar que foi esta a desculpa. Daí ter depois surgido o convite do PSD/CDS.

A grande novidade é a candidatura do CHEGA. Ficou surpreendido com a candidatura?
A candidatura do CHEGA não é surpresa para ninguém, pois vocês, o jornal O Almeirinense, noticiaram que haveria surpresas em Fazendas de Almeirim e Raposa. Qualquer candidatura, quer seja do CHEGA seja de que partido for, é sempre bem-vinda e benéfica. Isso quer dizer que os votos serão repartidos.

O que será um bom resultado?
Claro que um bom resultado seria se ganhássemos as eleições. Mas como eu sou uma pessoa muito realista e ao longo da minha vida sempre fui habituado a ter os pés bem assentes na terra, neste momento, um bom resultado será retirar a maioria ao poder local. Será obrigar as pessoas a trabalharem com as outras. Não é só fazer aquilo que a gente quer; serem obrigados a pedirem opiniões.

Este é o último mandato de Cristina Casimiro. A candidatura do PSD/CDS também é a pensar daqui a quatro anos?
A candidatura de António Nunes é a longo prazo e é também para daqui a quatro anos. Para terminar, não posso dizer que é mais e melhor, mas tenho uma certeza: O que prometemos, nós fazemos. Caso mereça a vossa confiança, eu e a minha equipa vamos colocar todo o nosso empenho. Se queres mudança vota, António Nunes e coligação PSD/CDS. Uma candidatura do povo para o povo e para preparar o futuro.