“A proximidade com as pessoas é de primordial importância e é fundamental ouvi-las”

DETERMINAÇÃO A médica já aposentada foi a aposta do PSD/CDS para a junta de freguesia de Almeirim. Isabel Santos defende que “a proximidade com as pessoas é de primordial importância e é fundamental ouvi-las e fazer tudo para que vejam concretizados os seus anseios e resolvidos os seus problemas.”

O que a levou a candidatar-se à freguesia de Almeirim?
Aceitei o convite que me foi feito, porque esta candidatura significa servir a comunidade e isso seria o seguimento do que fiz, profissionalmente, nesta mesma comunidade. Seria, também, o seguimento de outras atividades que desenvolvi como, dar aulas de Saúde, em regime de voluntariado, durante 4 anos, no Centro de Convívio de Almeirim do Centro Paroquial, ter, gratuitamente, prestado serviços como médica, nas épocas 1991/92 e 1992/93 na Associação Desportiva Fazendense, ter colaborado com a Delegação de Santarém da Direção Geral de Desportos no Projeto “Condição Física”, nomeadamente, proferindo Palestras em Torres Novas, Abrantes e Tomar no ano de 1987, ter feito parte da Direção do Orfeão de Almeirim em dois mandatos, o 1º como Tesoureira e o 2º como Presidente, ter sido Vogal da Direção da Real Associação do Ribatejo, no anterior mandato, e ser Secretária da mesma Associação no atual mandato.
Desde muito nova, servi o meu País, representando-o como atleta tendo participado em dois Campeonatos da F.I.S.E.C. (Fédération Internationele Sportive de L’Enseignement Catholique) o primeiro em França (Metz), onde conquistei o 3º lugar para Portugal no salto em altura e o segundo na Irlanda (Dublin). Como federada, vesti a camisola da Seleção Portuguesa em Campeonatos Internacionais e Jogos Luso-Brasileiros, sempre como atleta amadora. Posto isto, seria continuar a servir, situação que me é familiar desde os 14 anos de idade.

“(…) Cada autarca tem a sua forma de atuar e liderar. Mas, mais do que comentar o trabalho de quem está na liderança, prefiro falar das minhas ideias”

Que balanço faz do último mandato de Joaquim Catalão?
Cada autarca tem a sua forma de atuar e liderar. Mas, mais do que comentar o trabalho de quem está na liderança, prefiro falar das minhas ideias. Enquanto “Médica de Família”, durante décadas neste Concelho, ouvi sempre os meus doentes quando falavam dos seus problemas pessoais, familiares, profissionais, emocionais, sentimentais, espirituais e outros, pois todos esses problemas condicionavam a sua saúde física e mental e me ajudavam a tomar as decisões mais corretas. A proximidade com as pessoas é de primordial importância e é fundamental ouvi-las e fazer tudo para que vejam concretizados os seus anseios e resolvidos os seus problemas.

A que se propõe nos próximos anos?
Trabalhar no sentido de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

O que é que o levou a entrar como independente numa candidatura do PSD/CDS?
O facto de o programa proposto ser em conformidade com o desenvolvimento e progresso da cidade.

A grande novidade é a candidatura do CHEGA. Ficou surpreendido com a candidatura?
Não. Após os resultados das últimas eleições, seria de supor.

“Um resultado em que, num futuro próximo, todas as decisões sejam exaustivamente estudadas (…)”

O que será um bom resultado?
Um resultado em que, num futuro próximo, todas as decisões sejam exaustivamente estudadas, trabalhadas e discutidas para que tenhamos mais e melhor agricultura, comércio, indústria, sociedade, cultura, desporto…

Este é o último mandato de Joaquim Catalão. A candidatura do PSD/CDS também é a pensar daqui a quatro anos?
Desde que não sucedam contratempos, será essa a ideia. Equacionar-se-á a situação daqui a quatro anos.