NOVAS INSTALAÇÕES Feel Seguros e Feel House inauguram o seu novo espaço em Almeirim.

O Grupo Feel é um conjunto de empresas almeirinense liderado por André Mesquita que abrange diversas áreas de
negócio. A Feel Seguros e a Feel House, empresas deste grupo, mudaram para novas instalações, a 21 de dezembro, na Rua 5 de Outubro.

Filomena Silva e Luís Boazinha, os responsáveis das duas empresas, respetivamente, contaram-nos o processo de concretização deste sonho, bem como um pouco da história deste grupo empresarial, referência inegável da cidade. Da necessidade de se aproximar do centro da cidade, a Feel Seguros, anteriormente sediada na Feel Auto, juntou-se
à Feel House nas antigas instalações. Uma parceria que, com esta mudança, não quiseram desfazer: “Quando as cooperações são boas, ficam. Esta é para manter”, disseram os empresários, entre olhares cúmplices de quem está no mesmo barco e com objetivos bem definidos.

O projeto de aquisição destas novas instalações iniciou-se ainda antes desta situação pandémica e o Covid-19 não os demoveu de prosseguir com a demanda de oferecer um espaço novo aos seus clientes: “Ainda que este seja um ano difícil, isso não nos impediu de olhar para o futuro. Esta será uma fase e quando isto passar, estaremos cá, mais
preparados e alicerçados”, disse-nos Filomena Silva que, apesar da esperança e do entusiasmo, sabe que as consequências da pandemia poderão ainda fazer-se sentir: “O mercado segurador não se ressentiu ainda do que estamos a viver. No entanto, 2021 poderá trazer-nos as sequelas daquilo que foi o ano de 2020. Se pensarmos de uma forma muito básica, se tivermos três carros em casa e passarmos dificuldades, vamos prescindir de os ter. Ao fazê-lo, vamos deixar de ter a obrigatoriedade desses seguros”.

Quanto ao imobiliário, Luís Boazinha afirmou que este é um mercado que se adequa e adapta às diversas crises pelas quais tem passado: “Naturalmente, o mercado imobiliário já passou por muitas crises pandémicas e não pandémicas. Está quase blindado contra estas adversidades. Neste caso, a própria pandemia criou oportunidades. Um exemplo prático: a pesquisa em Portugal por casas com espaço exterior ou piscina subiu 550%. Tivemos que nos adaptar ao mercado e angariar imóveis que vão de encontro àquilo que o cliente
necessita. No fundo, o mercado imobiliário está sempre em adaptação e reinventa-se constantemente.”

Filomena recorda como toda esta aventura começou: “Eu e o André começámos com a André Mesquita Automóveis
na Rua de Alpiarça em 2000, curiosamente, no dia em que o André fez 23 anos. Éramos uns meninos e uns sonhadores. Abrimos o stand com dois carros, a hipotecar o quase nada que tínhamos.” Ainda nesse ano, alugaram
o espaço onde, ainda hoje, é a sede da Feel Auto: “Era um terreno de terra batida em que metemos lá um contentor
e abrimos. Foram muitas coisas boas, muitas conquistas, mas muitas dificuldades e muito trabalho”, confidenciou
visivelmente emocionada.

A Feel Seguros, já com 11 anos, surge como um prolongamento natural do negócio automóvel, como explica Filomena: “A evolução do grupo e o aparecimento destas empresas, nomeadamente da Feel Seguros, acaba por ter
sido uma resposta às necessidades e exigências dos nossos clientes. Quando a empresa começou a libertar alguma margem, pensámos em investir e começámos a comprar alguns imóveis, o que levou à ideia de termos a nossa própria imobiliária. E é aqui que o Luís entra”.

Luís Boazinha trabalha no ramo imobiliário desde os 16 anos e é com um sorriso que recorda esses tempos: “Comecei
neste ramo como um castigo. Nesse ano, a matemática não me tinha corrido bem e a minha mãe, que já trabalhava na área, levou-me para trabalhar num contentor de vendas, onde hoje é a urbanização das Milheiras, como forma
de me castigar. Só que, ao fim de seis dias, vendi um apartamento, e percebi que era isso que queria para a minha vida.”

Com a sua mãe, funda a imobiliária Cabanas de Frade e, em 2014, junta-se ao grupo Feel surgindo aí a Feel House: “Foi das melhores decisões que tomei na vida. É quase como uma história infantil que não queremos que acabe. É bom ver quem trabalha connosco com um sorriso na cara todos os dias”.