Não havendo vitórias antecipadas, o certo é que estas eleições presidenciais
tinham, desde há muito a esta parte, um desfecho conhecido: a vitória do
presidente recandidato Marcelo Rebelo de Sousa. No entanto, a pandemia veio baralhar as contas já feitas e, à partida para o dia de hoje, pairava alguma incerteza nos resultados. Não de quem venceria, mas se a taxa de abstenção, por força da pandemia e do dever de confinamento geral exigido a todos nós, se iria situar próxima dos valores que as sondagens, realizadas nas duas últimas semanas, apontavam: para um intervalo entre os 70 e os 75%. As primeiras previsões para a abstenção apontam para valores bem abaixo desses e mais próximos dos registados em outras eleições presidenciais (entre os 50% e 60%) o que, tendo em conta o actual contexto e o recenseamento automático (que incluiu nos cadernos eleitorais 1,2 milhões de emigrantes), é um número digno de registo.
Os portugueses estão de parabéns pela resposta que deram ao apelo ao voto. A vitória do Professor Marcelo Rebelo de Sousa não merece qualquer reparo.
Todos a esperavam porque, de entre os sete candidatos, é o mais bem preparado para exercer o cargo e desempenhar a função. Por isso, o interesse destas eleições residia em saber qual dos candidatos ficaria em segundo lugar, se Ana Gomes ou se André Ventura. À hora que escrevo este texto e faltando apurar os resultados em 22 freguesias, Ana Gomes segue à frente com uma margem de 42.000 votos. Mas, independentemente de ficar em segundo ou em terceiro, o resultado eleitoral conseguido pelo candidato apoiado pelo Chega! é um sinal preocupante e um sério aviso para os partidos moderados, pois André Ventura conseguiu atrair para si,
graças ao discurso populista que protagoniza, o voto daqueles que estão
descontentes com os partidos do sistema e, por isso, tem uma subida estrondosa face ao resultado das eleições legislativas.
Uma palavra para a boa surpresa de Tiago Mayan Gonçalves que, com o seu
discurso moderado, assertivo e coerente, conseguiu duplicar os votos que a
Iniciativa Liberal obteve em 2019, e para as desilusões dos resultados eleitorais de Marisa Matias e de João Ferreira. Ela, que em 2016 tinha conseguido um resultado histórico de 10%, caiu para menos de metade (até agora, 3,93%). O eurodeputado comunista não tem um resultado muito diferente daquele que teve Edgar Silva em 2016, o pior resultado de um candidato do PCP.
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